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Registos Akáshicos: A Biblioteca da Alma e o Caminho da Autodescoberta
Aceder aos Registos Akáshicos é como abrir as páginas secretas da sua própria alma. É um convite para mergulhar profundamente no autoconhecimento, compreender os mistérios da tua existência e encontrar sentido para os desafios que a vida te apresenta.
Muitas tradições espirituais descrevem os Registos Akáshicos como o “Livro da Vida”, onde está guardada a memória de todas as experiências da alma — não apenas desta encarnação, mas de todas as jornadas anteriores que moldaram o teu estado atual de evolução. Cada acontecimento, escolha, encontro e emoção vivida está inscrita nesse campo de consciência universal.
O que são, afinal, os Registos Akáshicos?
Registos Akáshicos são a memória universal, do tipo de uma biblioteca, onde estão arquivados todas as experiências do cosmo, eventos, pensamentos, palavras e emoções de todas as formas de vida, em todas as suas encarnações passadas, presentes e futuras.
São vistos como um portal para o autoconhecimento e a cura, permitindo o acesso a informações sobre o projeto de vida, padrões de comportamento e bloqueios emocionais, através de práticas como meditação, hipnose ou por meio de facilitadores qualificados.
O que revelam?
Estes Registos contêm informações de enorme valor, capazes de esclarecer porque certos padrões se repetem, de onde vêm determinados desafios e qual o propósito de relações que marcam profundamente a vida.
A leitura destes registos pode trazer à luz memórias de vidas passadas, mostrando padrões emocionais ou comportamentais que atravessam encarnações. Muitas vezes, apenas a tomada de consciência desses ciclos é suficiente para gerar libertação e cura, permitindo que a alma siga mais leve no seu processo evolutivo.
Como disse Jesus: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).
De onde vem o conceito?
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Ākāśa nas tradições indianas: princípio/“éter”, substrato sutil ou “espaço” onde os fenómenos se manifestam; a palavra é antiga e aparece em textos clássicos.
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Teosofia (fim do séc. XIX): introduz ākāśa no Ocidente esotérico; a expressão “Registos Akáshicos” surge e difunde-se no ecossistema teosófico/ocultista posterior, embora não conste literalmente em Blavatsky.
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Antroposofia (início séc. XX): Steiner usa “Crónica Akáshica” para designar leituras do passado da Terra e da humanidade.
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Cayce & contemporâneos: a associação dos Registos a leituras para propósito de vida, saúde holística e relações tornou-se comum na literatura popular e em centros como a A.R.E. (Association for Research and Enlightenment).
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Estudos académicos: há trabalhos que contextualizam historicamente a passagem de ākāśa (filosofia indiana) para “Registos Akáshicos” (Ocidente moderno).
Relações, conexões e reencontros de alma
Para que serve uma leitura deste tipo?
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Autoconhecimento & sentido: reconhecer padrões, dons, bloqueios e potenciais.
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Clareza em momentos de transição: decisões de carreira/relacionamentos, compreensão de temas recorrentes. (Baseado em tradições teosóficas/antroposóficas e literatura contemporânea.)
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Crescimento interior: alinhamento com valores, propósito e responsabilidade pessoal (Cayce enfatizava o papel dos pensamentos/atos na “escrita” destes registos). .
Como se acede aos Registos Akáshicos?
O acesso é feito através de uma abertura espiritual, com a permissão dos Senhores dos Registos Akáshicos, bem como dos Mestres, Professores e Amados — guardiões da integridade deste campo sagrado. O facilitador atua como mediador, formulando perguntas e traduzindo as respostas recebidas do plano espiritual.
É fundamental que a intenção desse contacto seja pura e centrada no crescimento espiritual, tanto do facilitador como do consultante. Só assim se abre a porta para informações realmente transformadoras.
Tipos de perguntas poderosas para levar à sessão
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“Qual é a aprendizagem deste ciclo que estou a viver?”
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“Que crença antiga estou pronto(a) para libertar?”
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“Como posso alinhar trabalho/propósito com os meus valores agora?”
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“Que padrão relacional preciso de ver com mais clareza?”
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“Quais os próximos passos práticos para o meu caminho?”
Gostavas de fazer dos Registos Akashicos a tua profissão?
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Contexto histórico
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Começa por ler sobre ākāśa nas tradições indianas e como o termo viajou para o Ocidente esotérico.
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Explora as Correntes Ocidentais
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Introdução teosófica (Blavatsky; discussão sobre termos).
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Antroposofia (Steiner e a “Crónica Akáshica”).
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Autores contemporâneos
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Edgar Cayce (A.R.E.); Kevin J. Todeschi escreve sobre a abordagem de Cayce.
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Linhas formativas atuais—p.ex. Linda Howe—com didática e ênfase em ética e autonomia espiritual. (Consulta livros/cursos oficiais.)
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Se sentes o chamado, da o primeiro passo: a tua alma guarda respostas preciosas que estão à espera para serem reveladas.
A conexão com os Registos Akáshicos é, no fundo, um regresso à essência, é embarcar numa viagem única de autodescoberta, cura e expansão da consciência. Ao aceder a este campo sagrado, terá a oportunidade de compreender o passado, transformar o presente e escolher conscientemente o futuro.
Enquanto consultante não precisas ter medo do que vais ouvir, deves ter em conta que apenas receberás as informações para as quais estejas preparado para ouvir, segundo o teu nível de consciência no momento da leitura.
CURSO DE REGISTOS AKÁSHICOS NÍVEL 1 E 2
Referências & Leituras Sugeridas
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Contexto histórico/académico
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Nash, Alex. The Akashic Records: Origins and Relation to Western Concepts. Central European Journal of Contemporary Religion (2019).
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Akashic records. Wikipedia (síntese histórica: Teosofia/Antroposofia/uso popular).
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Akasha. Wikipedia; Wisdom Library (etimologia/filosofia indiana).
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Teosofia & Antroposofia
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“Akasha and the Akashic Records” (contexto teosófico; nota sobre uso do termo).
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Steiner, Rudolf. Lectures sobre a “Crónica Akáshica” (1904–1908). Rudolf Steiner Archive.
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Edgar Cayce (A.R.E.)
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Página oficial da A.R.E. sobre Registos Akáshicos; artigos de Kevin J. Todeschi (Omega).
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Prática contemporânea
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Howe, Linda. How to Read the Akashic Records (livro e cursos).
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